Nova Goa, 1912 – Lisboa, 1985 O escritor Faure da Rosa nasceu a 2 de junho de 1912 em Nova Goa, Índia. Terminados os estudos secundários, veio para Lisboa, iniciando a sua vida profissional como empregado de escritório e contabilista.
Teve ação na luta contra a ditadura, foi perseguido, sendo muitas das suas obras proibidas pela censura.
Colaborou com o Notícias Ilustrado,O Diabo, Seara Nova, Colóquio Letras e Vértice, onde publicou os seus primeiros contos e novelas.
Estreou-se como romancista em 1945 com Fuga, deixando-nos títulos como Retrato de Família (1952); Espelho da Vida (1955); De Profundis (1958); Escalada (1961); A Cidade e a Planície: contos e novelas (1962); As Imagens Destruídas (1966); Massacre, (1972); Adágio (1974); Nós e os Outros (1979) e Apassionata (1982). Inserido na corrente neorrealista, a sua escrita combina a análise crítica e social com a análise psicológica da família pequeno-burguesa.
Faleceu em Lisboa em 1985.
O espólio literário de Faure da Rosa foi inicialmente incorporado no Museu do Neo-Realismo pela viúva do escritor em 1994, sendo posteriormente completado pelos filhos. A formalização da doação pelos herdeiros ocorreu em 2009.
Fontes Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. https://www.jornaltornado.pt/jose-faure-da-rosa/