Emigrou para Moçambique, onde restabeleceu ligações com os escritores neo-realistas, cujos trabalhos divulgou em publicações locais, como Itinerário. Regressou a Portugal, continuando a escrever e a publicar. Colaborou nos jornais O Diabo e Sol Nascente e na revista Vértice. O seu livro de novelas, Ilusão na Morte, de 1938, é considerado uma das primeiras manifestações do Neo-Realismo concretizado em obras de ficção.
Obras:
Ilusão na Morte (novelas), 1938; Plano Inclinado (romance), 1941; Aldeia (romance), 1943; Trampolim (romance), 1944; Maria/Escada de Serviço (romance), 1946, Povo (contos), 1947; Maria/O Pão da Vida (romance), 1956; Maria/O Caminho da Agonia (romance), 1959; Da Vida dos Homens (contos), 1963; África Colonial (contos), 1977; Os Comedores de Fomes (romance), 1983; A Árvore e os Frutos (romance), 1986; Teatro: Três Setas Apontadas ao Futuro