Tradutor e ficcionista, José de Azevedo Faure da Rosa nasceu em Nova Goa, Índia, em 1912.
Terminados os estudos secundários, Faure da Rosa vai para Lisboa e inicia a sua vida profissional como empregado de escritório e contabilista. Os títulos “Fuga” (o seu primeiro romance), 1945, e “Espelho da Vida”, 1955, reflectem essa mesma experiência. Da altura em que morou um ano no Alentejo, em 1931, surgiram alguns contos que a Censura proibiu sistematicamente, e que viriam a ser incluídos, em 1962, no volume de contos e novelas, “A Cidade e a Planície”. Os primeiros contos e novelas foram publicados, em 1932, no "Notícias Ilustrado", "O Diabo", "Seara Nova", "Magazine Bertrand", "Colóquio Letras" e "Vértice". Habitualmente inserido na corrente neo-realista, Faure da Rosa tornou-se conhecido por combinar nos seus trabalhos a análise crítica e social com a análise psicológica das famílias burguesas. José de Azevedo Faure da Rosa faleceu, em Lisboa, em 1985.
Obras:
Fuga, 1945; Retrato de Família, 1952; Espelho da Vida, 1955; De Profundis, 1958; Escalada, 1961; A Cidade e a Planície: contos e novelas, 1962; As imagens destruídas, 1966; Massacre, 1972; Adágio, 1974; Nós e os Outros, 1979; Apassionata, 1982