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Museu do Neo-Realismo
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O que é o Neorrealismo?
- Manuel da Fonseca
[N. Santiago do Cacém, 1911 – M. Lisboa, 1993]
Escritor.
Tendo completado a instrução primária na sua terra natal, prosseguiu os estudos em Lisboa, frequentando vários estabelecimentos de ensino, entre os quais a Escola de Belas-Artes.
Empregou-se no comércio e na indústria e, mais tarde, na publicidade. Dedicou-se a várias modalidades desportivas, ganhando um campeonato de boxe.
Espírito inconformista, manteve actividade política contrária ao Estado Novo. Aderiu ao MUD, pertencendo à Comissão Distrital de Lisboa.
Publicou os seus primeiros trabalhos literários nos anos 20. Colaborou nos jornais O Diabo, Sol Nascente, Altitude, Jornal de Letras e Artes, República, Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias, A Capital, O Diário, Diário do Alentejo, Litoral Alentejano e nas revistas Seara Nova, Pensamento, Afinidades, Vértice, Eva .
Integrando-se no grupo dos escritores neo-realistas foi um dos participantes na colecção Novo Cancioneiro.
Em certo período da sua vida literária os seus livros eram sujeitos a censura prévia.
Obras :
Poesia : Rosa dos Ventos, 1940; Planície, 1941; Poemas Completos, 1958; Obra Poética, 1984
Ficção : Aldeia Nova(contos), 1942; Cerromaior(romance), 1943; O Fogo e as Cinzas(contos), 1951; Seara de Vento(romance), 1958; Um Anjo no Trapézio(novela e contos), 1968; Tempo de Solidão(contos), 1973; À Lareira, nos Fundos da Casa Onde o Retorta Tem o Café(contos), 2000; O Vagabundo na Cidade(contos), 2001; Pessoas na Paisagem(contos), 2002
Crónicas : Crónicas Algarvias, 1986