Tirou o curso de Regente Agrícola em Coimbra. Em 1930, vai para Angola trabalhar, mas regressa no ano seguinte. Casa-se, indo viver para Alhandra e empregando-se na Companhia Cimento Tejo. Desenvolveu intensa actividade nas colectividade daquela localidade, nomeadamente no teatro, na organi-zação de bibliotecas, na construção da piscina. Ligando-se ao Grupo Neo-Realista de Vila Franca, participou nos passeios no Tejo e em inúmeras actividades realizadas nas duas localidades. Em 1944, foi um dos organizadores das greves que assolaram a região em Maio, na sequência das quais passou à clandestinidade. Esteve ligado ao MUNAF e ao MUD, e foi eleito para o Comité Central do PCP. Colaborou nos jornais O Diabo, O Alhandra, O Castanheirense(Castanheira de Pera), República. Faleceu com doença grave, em casa de familiares, sem ter abandonado a clandestinida-de.
Obras : Esteiros(romance), 1941; Refúgio Perdido(contos e crónicas), 1950; Engrenagem (romance), 1951, Contos Vermelhos, (?); Obras Completas, 1968